quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Inferno - Dan Brown

       Eis um livro que eu quis terminar o mais cedo possível. para alguém que não sacou os tramites de Da Brown em sua narrativa, pode ler esse livro tranquilamente e  até gostar dele. mas para quem já percebeu, como eu, que lendo um ou dois livros dele, você já sabe como vai funcionar a história, esse vai ser um horror. e para mim foi quase isso.
       Não me levem a mal, quem goste do autor, mas o fato é que, você precisa concordar que ele não é nada criativo. ele criou uma maneira de contar histórias e vai ficar nisso para sempre.
       Na história, o personagem Robert Langdon ( que eu sempre imagino como o Tom Hanks, por causa dos filmes) acorda em um "hospital" com um ferimento de bala na cabeça e completamente desmemoriado. O problema é que estão caçando ele como se ele fosse um criminoso por ter feito algo, que ele sequer se lembra.            Logo um monte de coisas vão aparecendo, ele conhece uma doutora loura que se envolve na loucura toda e acaba se juntando a ele para ao mesmo tempo que fugir de quem queira matá-lo, também descobrir o porque do motivo de quererem-no  morto, e porque ele foi parar na Itália, quando dois dias atrás ele estava nos Estados Unidos. o problema fica pior ainda quando mais tarde ele descobre que possui pistas para deter um plano que aparentemente irá como uma praga, dizimar grande parte da população, planejado por um alguém inspirado na Divina Comédia.
       O tempo todo do livro as referencias a divina comédia existem a solta, as frases, a história do escritor, trechos e etc... o que te leva a uma descoberta interessante sobre a história, principalmente para quem não conhece de perto o poema épico ( tipo eu que ainda não li).
mas ai que a coisa exagera ao nível irritante. Dan faz duas coisas que me deixam fulo da vida

1: correr numa cidade sem parar atras de pistas para resolver o quebra cabeças antes que o tempo acabe

2: descrições dos prédios, lugares e obras, como se fosse um guia turístico

       Essas duas coisas me irritaram muito e me deixaram varias veses com vontade de simplesmente parar de ler de tão entediante, não pelo fato histórico artístico, mas porque a narrativa ficava sendo interrompida o tempo todo em passagens longas de explicações...
       Quando eu li inferno eu já havia lido Ponto de Impacto ( que eu mesmo comprei ao invés deste, que ganhei) então, eu saquei na hora que haveria um ponto que te levasse a acreditar que tudo aquilo tinha um motivo, mas que no fim, havia um porém, que mudava toda a ideia que você tinha da história. eu não percebi, talvez por preguiça, mas eu já sabia que uma reviravolta estranha ia aparecer e me decepcionei...
tudo que eu posso diser desse livro é que eu dei uma chance a ele, e ele não correspondeu como eu pensei, prova disso foi que eu fiquei aliviado quando terminei as ultimas linhas.

Um comentário:

  1. Olá, Ernando Dias me indicou o seu blog e gostaria muito de fazer uma parceria.
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